Eu, por mim mesma

Aqui deixo minhas inspirações. São coisas que sinto, que vejo e que me fazem acreditar, que o ontem existiu, que hoje é o que vivo e o amanhã só me resta esperar.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Minha história de amor...


Começou no vagão do metrô, quando uma informação ele me solicitou.
No início não dei bola e nada de especial rolou.
Mas o cara era insistente, e telefone e e-mail no papel anotou.

Guardei por educação, sem promessa de ligação.
Mas eis que um dia o papel achei, e não é que liguei!
Ele atendeu e com um ar de surpresa logo me reconheceu.

A partir daí aguardei, e um dia um telefonema atendi.
Com um papinho de "queria te ver de novo" dei corda e me rendi.
Mas como seria o encontro se nem me lembrava do rosto, fui pensando: "e se eu não gostar?".

Sorte ou azar não sei bem definir.
Só sei que depois de três anos solteira, pelo menos um jantar eu consegui.
E ainda por cima no Dia dos Namorados, quer coisa mais feliz!

O encontro foi meio conturbado, mas o papo foi legal.
E na fila do restaurante o cara-de-pau mandou um beijo fatal!
Eu bem que gostei.

Não passou muito tempo para outro encontro acontecer.
E no escurinho do cinema a "coisa" pos-se a ferver.
Não esquentou o suficiente porque ali não era ambiente.

Mas eu não marquei bobeira e logo o convidei para um jantar.
Desta vez com direito a meu apartamento visitar.
Nem preciso comentar, que após o jantar pulamos a sobremesa
e fomos direto para o sofá.

Aí a "coisa" esquentou de verdade e até hoje, três anos depois...
Ainda não esfriou e resolvemos chamar tudo isso de AMOR.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Carta ao ex-marido


Caro ex-marido,

Eu te perdôo cada ato impensado, cada beijo dado, mas que não foi em mim.
Eu perdôo a sua traição.
Perdôo suas noitadas com amigos, perdôo pela solidão que me fez sentir.
Perdôo a todos os jantares românticos que planejei e você não apareceu e pelas súplicas de amor que você não deu atenção.
Eu te perdôo do fundo de minh'alma.
Porque preciso continuar a ser feliz, porque você precisa continuar a ser feliz.
Peço-lhe também perdão.
Perdoe-me pela inevitável separação, mas me separei de você, primeiro pelo amor que tenho por mim e segundo pelo amor que sentia por você.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ilustre visitante


Nosso ilustre visitante, chegou, pousou e
entre uma bicada e outra no concreto, nos olha curioso, como a pensar:
“Que bichos são esses, que estão aí presos nesta gaiola de vidro a me olhar?”
Ele não se intimida com o nosso alvoroço para fotografá-lo.
E com um andar imponente, estufa o peito, dá mais uma olhada e voa... voa e nos deixa aqui pensando.
“Esta liberdade, jamais iremos conquistar”.